vai-se a ver e não mudou.
O ritmo e o embalo atropelaram este projeto e foram deixando para trás a lembrança do sabor a colo que era escrever aqui.
Depois chegou um novo ano e de volta a ingenuidade de que com ele tudo muda, é agora, desta vez é que é. Chegando lá para dia 15 vemos que não é bem assim e que não são os números da data que nos mudam mas sim a vontade, a persistência, os braços sempre levantados.
Ando com arrepios, ando com agitações, ando com esta sensação que não me larga de que não estou a ver tudo, de que há mais, muito mais. Pior, a sensação de que eu sou mais, muito mais, e há algures por aí à minha espera a grandeza que me permitirá sentir isso mesmo: que estou a ser inteira.
Longe de estar infeliz, longe de não ter vontade de me levantar de manhã, longe de não adorar cada minuto do meu trabalho e da vida que levo. Não é isso. É só que tenho cá para mim que há muito mais.
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